TRANSPONDO PALAVRAS PARA UMA PLANILHA
A CONSTRUÇÃO DE UM BANCO DE DADOS INTENCIONALMENTE SUBJETIVO
Palavras-chave:
Bancos de dados, Humanidades digitais, Cartografia digital, Análise de dadosResumo
A construção de bancos de dados é um processo bastante naturalizado no meio da informática e das humanidades digitais. É pouco discutida tanto em termos de sua concepção quanto em termos de sua implementação. Os obstáculos presentes nas análises dos dados também pouco figuram em trabalhos, independentemente da área do conhecimento. Dessa forma, não apenas a concepção/construção do banco de dados é irrefletida, como também temos a impressão de que as análises são meros produtos intuitivos e inevitáveis de uma formulação anterior. Este artigo visa a questionar essa causalidade rígida, demonstrando não apenas determinadas minúcias na construção de um banco de dados específico (sobre as viagens do botânico francês Auguste de Saint Hilaire no Brasil), como as suas falhas, os desvios de rota, as análises mal elaboradas e as estratégias utilizadas para contornar dificuldades. Não entramos no mérito qualitativo deste banco de dados em si, mas apenas no que há por trás de sua formulação, construção e aplicação. Exemplos cartográficos são trazidos para demonstrar a aplicabilidade dos dados, principalmente tendo em vista os softwares utilizados e as intenções que baseiam a pesquisa, mas buscamos, finalmente, dar ênfase ao desafio existente na conversão entre o qualitativo e o quantitativo neste processo.
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