CONTRA O ESQUECIMENTO E A INVIBILIZAÇÃO

NOTAS SOBRE PESQUISA ACERCA DO PASSADO ESCRAVISTA E AFRICANO DO RIO GRANDE DO SUL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.10584123

Palavras-chave:

Registros de batismo, Escravidão, História e Cultura Afro-Brasileira, Ensino de Históira

Resumo

O presente texto tem por finalidade divulgar os objetivos e resultados parciais do projeto de pesquisa intitulado “Escravidão e tráfico de africanos através dos registros de batismo (Rio Grande do Sul, 1780-1850)”, desenvolvido no Instituto Federal do Rio Grande do Sul desde 2017. Nele, temos como foco o estudo do tráfico de africanos escravizados para o Brasil, em particular daqueles que tiveram como destino final o Rio Grande do Sul. Para tanto, na falta de fontes outras, exploramos os registros de batismo. O recorte temporal começa em 1780, década em que a economia da capitania começou a se conectar de maneira mais substancial à economia do restante da colônia, indo até 1850, quando foi promulgada a Lei Eusébio de Queirós, que colocou um fim definitivo ao tráfico de africanos escravizados para o Brasil. A ideia do projeto está conectada com as demandas da lei 10.639, de 2003, a qual determina que estabelecimentos de ensino fundamental e médio é obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Nesse contexto, o presente projeto pretende contribuir, oferecendo bases teórica e empírica, para que os professores de diferentes níveis de ensino desenvolvam o trabalho pedagógico em sala de aula, abordando parte do passado africano do Rio Grande do Sul e sua importante contribuição para a formação social, econômica e cultural do estado.

Biografia do Autor

  • Dr. Marcelo Santos Matheus, IFRS

    Doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor de História do Instituto Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2024-06-01