INVENTÁRIOS PARTICIPATIVOS NAS FORTIFICAÇÕES EM PERNAMBUCO

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL EM CONTEXTO DE BENS CULTURAIS VALORADOS E PATRIMONIALIZADOS NO “DISCURSO AUTORIZADO DO PATRIMÔNIO”

Autores

  • Dda. Sônia Rampim UFMG/ICOMOS/IPHAN Autor

Palavras-chave:

Inventários Participativos, Educação Patrimonial, Discurso Autorizado do Patrimônio, Patrimônio Cultural

Resumo

Esse artigo apresenta uma experiência de Educação Patrimonial com o uso dos inventários participativos no contexto da candidatura das fortificações brasileiras a patrimônio mundial. Parte do princípio de que é preciso entender a valoração dos bens culturais na perspectiva do território e de suas referências culturais para além do “discurso autorizado do patrimônio” (SMITH, 2006) nos processos de patrimonialização já existentes para três fortificações no estado de Pernambuco, a saber Forte das Cinco Pontas e Forte do Brum, ambos em Recife, e Fortaleza de Santa Cruz de Itamaracá, na Ilha de Itamaracá. A partir dessa experiência, defende-se que a educação patrimonial com foco na escuta de múltiplas narrativas deve ser inserida, desde o início, nos processos institucionais de patrimonialização, não devendo a atribuição de valores aos bens culturais restringir-se à visão dos especialistas do patrimônio.

Biografia do Autor

  • Dda. Sônia Rampim, UFMG/ICOMOS/IPHAN

    Doutoranda no Programa de Pós-graduação em ambiente construído e patrimônio sustentável da Faculdade de Arquitetura da UFMG. Técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, professora colaboradora do Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio – IPHAN. Coordenadora do Comitê Científico de Interpretações do Patrimônio – ICOMOS Brasil.

Downloads

Publicado

2024-06-13