GAZETA MÉDICA DA BAHIA E A CONDIÇÃO DE PATRIMÔNIO CULTURAL

Autores

  • Dda. Davilene Souza Santos UFBA Autor

Palavras-chave:

História das Ciências, Patrimônio cultural, Gazeta Médica da Bahia

Resumo

O artigo visa aproximar o periódico científico “Gazeta Médica da Bahia”, criado em 1866, ao conceito de semióforo e patrimônio cultural bibliográfico da ciência. A originalidade das publicações, a circulação em diversas províncias do Brasil e a presença no cenário internacional indica como a trajetória do periódico adquiriu relevância para a comunidade científica do século XX. Reconhecido informalmente como um patrimônio cultural brasileiro, o periódico carece de estudos e dispositivos legais que formalize essa condição de patrimônio. No entanto, o reconhecimento da comunidade acadêmica e da sociedade em geral também tende a conferir ao objeto um valor patrimonial, seja ele, material ou imaterial. De natureza básica e caráter bibliográfico, a pesquisa fundamenta-se em uma abordagem qualitativa. A temática dos periódicos científicos apresenta uma lacuna na História das Ciências quanto ao valor patrimonial, cultural e científico, a qual pode ser desenvolvida por meio da associação dessa instituição científica e a semiótica. Por essa razão, propõe-se iniciar uma investigação doutoral da trajetória, contribuições e desafios do periódico, como forma de subsidiar a sua condição de patrimônio científico do Brasil.

Biografia do Autor

  • Dda. Davilene Souza Santos, UFBA

    Servidora da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Doutoranda em História das Ciências – PPGEFHC/UFBA. Mestre em Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade – PPGEISU/UFBA. Graduada em Biblioteconomia e Documentação – ICI/UFBA.

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Publicado

2024-06-03