CRIAÇÃO DAS FACULDADES DE MEDICINA NO PERÍODO IMPERIAL BRASILEIRO

Autores

  • Dda. Isabela de Oliveira Dornelas UFMG Autor

Palavras-chave:

Faculdades de Medicina, Saúde Pública, História da Ciência e da Saúde

Resumo

A criação da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e da Faculdade de Medicina da Bahia, formalmente fundadas pela Lei de 3 de outubro de 1832, deve ser entendida dentro de um contexto de longas negociações e apelos pela institucionalização do ensino da Medicina no Brasil. Retomaremos as disputas durante a Colônia a respeito da formação dos médicos na metrópole, o papel de destaque da Sociedade de Medicina na fundação das instituições de medicina, além de demonstrar a busca da organização médica para angariar um papel de destaque junto ao Império e as dificuldades enfrentadas por esse projeto. Pretende-se com este artigo demonstrar os percursos das instituições de medicina no Brasil em seus inícios, ressaltando as tensões e explicitando aspectos contraditórios, como a pompa e a penúria com que os médicos conviviam no cotidiano de formação dessas instituições. Dessa forma, salienta-se como a Medicina, durante o período do Império, ambicionou o status executivo junto ao Estado, mas na prática enfrentou a precariedade de suas instituições.

Biografia do Autor

  • Dda. Isabela de Oliveira Dornelas, UFMG

    Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais. 

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Publicado

2024-09-22