A “EVOLUÇÃO” DA CULTURA ARTISTICA NO RIO GRANDE DO SUL
ÂNGELO GUIDO E O CENARIO DAS ARTES PLASTICAS NO BICENTENARIO DA CIDADE DE PORTO ALEGRE EM 1940
Palavras-chave:
Porto Alegre, Arte, BicentenárioResumo
Este texto tem como propósito analisar a forma com que o professor e artista plástico Ângelo Guido compreendeu e apresentou no livro Porto Alegre: Biografia duma cidade, os diferentes momentos do cenário artístico rio grandense, especialmente no que diz respeito à trajetória de pintores nacionais e estrangeiros na capital do Estado e a contribuição destes tanto na consolidação de uma cultura artística local como também na formação de novos artistas. Enquanto artefato da cultura, a arte exerce um importante papel na construção das identidades, tendo sido amplamente utilizada ao longo do tempo como veículo de divulgação e promoção de ideias e na regulação de condutas, onde determinados grupos buscaram instruir e consolidar formas consideradas corretas e desejáveis de comportamento em um certo contexto. A partir da categorização das imagens escolhidas pelo 199 para ilustrar o seu artigo e também do discurso feito por ele a respeito do passado e do presente da arte no Rio Grande do Sul, buscamos identificar suas vinculações e propósitos políticos no meio artístico local em um momento onde se buscava estabelecer a representatividade da cidade de Porto Alegre como um dos principais centros difusores de cultura no país. Neste sentido, seu texto inscreve se num modelo de construção e apresentação tanto da memória histórica como do cenário artístico do período, livre de embates e contradições, onde o fluxo de mudanças e transformações relacionados à arte no Estado é conduzido por um processo de desenvolvimento contínuo em direção à modernidade.
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